domingo, 29 de março de 2009

Analfabeto que virou herói

Em uma das cidades mais pobres do país, um homem viaja três dias no lombo de um burro para distribuir merenda nas escolas. Onde não há eletricidade nem telefone, um homem anda três dias no lombo de burro para levar a merenda às escolas. Ele é conhecido como Zé Merenda, um analfaberto que virou herói.

domingo, 1 de março de 2009

Alter do Chão é Caribe no coração do Brasil


Às margens do rio Tapajós, região paraense tem quilômetros de praias fluviais e águas claras
Christian Brandão


É difícil imaginar praias de areias brancas e uma água quase transparente no coração da Amazônia. Em Alter do Chão, no Pará, isso tudo é claramente visível às margens do rio Tapajós.

Não é fácil assimilar que tudo fica no meio da floresta amazônica. O rio dá impressão de mar. De um lado não se enxerga a margem oposta e não estranhe se encontrar turistas experimentando a água para ver se é mesmo doce.

O mais impressionante mesmo é a cor branca da areia e as águas que quase lembram as do Caribe, motivo o qual, muitos apelidaram Alter do Chão de Caribe brasileiro.

A tranqüilidade e a beleza da região atraíram muita gente. Além de estrangeiros que se deslumbraram com a floresta e resolveram ficar, paulistanos e moradores de cidades grandes encontraram seu sossego em Alter. Hoje são donos de simpáticas pousadas e restaurantes.

A melhor época para visitar a região é durante a vazante do rio. De agosto até meados de janeiro as águas descem e surgem ilhas e uma exuberante vegetação, que permanece submersa durante os outros meses.

Só em Alter do Chão, na margem esquerda do rio, são mais de 200 praias em 100 quilômetros de areias branquinhas.

As praias de Alter - apesar do vilarejo ter cerca de 6 mil habitantes -, são as mais movimentadas. Os passeios de lancha que levam até as mais desertas, como a de Mureta e a ponta de Cururu, são imperdíveis.

Conheça também a ilha do Amor, mas fique atento ao retorno: só existem barcos até cerca das 19h. A partir de lá faça uma caminhada até o morro da Piroca, que dá uma vista geral da região

Os finais de tarde têm dois espetáculos imperdívies: o pôr-do-sol e os botos. Um passeio de lancha de mais ou menos quinze minutos leva até animais rosa e cinza.

Diversão noturna
Piracaia é nome de uma cidade paulista, mas, na região amazônica, tem outro significado. Por lá o nome lembra diversão: sentar à beira da praia durante a noite, acender uma fogueira e comer um bom peixe na brasa - usualmente o tucunaré.

Não perca esse programa. É o momento em que turistas se misturam aos moradores locais e veem - e também saboreiam - de perto as tradições do Pará. Os passeios costumam sair da vila principal. É só perguntar aos nativos que você descobre fácil.